Nos anos 90, com a globalização dando as cartas na economia, os pais perceberam que aprender uma língua estrangeira, em especial o inglês, tornara-se um pré-requisito para que seus filhos pudessem disputar bons empregos no futuro.
O ensino de idioma estrangeiro passou a ser obrigatório até no currículo das escolas públicas brasileiras. Vinte anos depois, falar inglês parece já não ser suficiente. A geração que nasce no novo milênio depara com a ascensão de uma nova segunda língua: a dos computadores.
Em um planeta no qual quase metade da população tem contato diário com o mundo digital por meio da internet - no computador do trabalho, no uso do celular, e assim por diante -, o entendimento das ferramentas que fazem funcionar os chips pode ser a diferença a favor de quem espera se destacar no universo acadêmico ou no mercado de trabalho. “A programação se tornou uma disciplina tão básica quanto a matemática e a escrita”, disse a VEJA Mitchel Resnick, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). “A dificuldade está em ensinar a crianças algo que parece complexo mesmo para adultos”, completou. Resnick não apenas identificou a dificuldade. Ele também encontrou a solução: desde 2007, chefia o desenvolvimento do Scratch, um modo fácil de ensinar a linguagem da computação a crianças a partir dos 8 anos. A última versão, o Scratch 2.0, foi lançada em maio.
Fonte: Veja
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